A Ceia do Senhor é um dos dois sacramentos que Cristo nos deixou. Usados e reconhecidos na IECLB. Nesse sacramento comemos o corpo e tomamos o sangue de Cristo para nos fortalecer, é o nosso alimento espiritual que nos sustenta até a próxima Santa Ceia. Podemos dizer que é uma "refeição espiritual". O pão é o corpo e o vinho (ou suco de uva) é o sangue de Cristo. Não há explicações filosóficas, tão pouco científicas. A explicação para a transformação em corpo e sangue é a fé, a qual nos guia e nos move.
Esse é um momento muito especial para a comunidade, pois há comunhão com Deus e entre os comungantes. Todos recebem e todos partilham.
A Ceia do Senhor é comunhão do corpo e do sangue de Cristo!
Mas para que a comunhão aconteça é indispensável as palavras da instituição da Ceia:
Nosso Senhor Jesus Cristo,
na noite em que foi traído, tomou o pão;
e, tendo dado graças, o partiu
e o deu aos seus discípulos dizendo:
tomai, comei,
isto é o meu corpo que é dado por vós.
Fazei isto em memória de mim.
A seguir, depois de cear, tomou também o cálice e, tendo dado graças, deu aos seus discípulos dizendo: tomai e bebei dele todos; porque este cálice é a nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós para a remissão dos pecados. Fazei isto, todas as vezes em que o beberdes, em memória de mim. Amêm.
Sem a recitação literal dessas palavras a ceia é apenas uma refeição comum.
Todos podem receber esse sacramento, entretanto aqueles que não acreditam na Palavra receberão o juízo e a condenação, em vez de receberem vida, consolo, salvação e perdão dos pecados. Então é dever dos ministros e ministras, presbíteros e presbíteras e de todos que possuem esse conhecimento, repassá-lo, para que todos recebam vida e salvação na Ceia do Senhor.
É Jesus Cristo quem se faz presente na comunhão, nenhum ser humano pode transformar o pão em corpo, e nem o vinho em sangue. Eles são o corpo e o sangue de Cristo por vontade, mérito de Jesus Cristo. É Ele quem convida para a Ceia, prepara-a, e nos serve com o alimento: pão e vinho, seu próprio corpo e sangue para a nossa salvação.
Como cantamos no hino 135 do hinário Entre Nós Está: "Onde dois ou três me invocam ao orar, com eles estarei. Desta forma, Deus em liberdade e graça, faz-se presente quando invocamos a sua presença, sem mérito e dignidade da nossa parte.
Thaís Ferreira
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