terça-feira, 20 de setembro de 2016

Batismo de Gabriel Enzo

Sábado, dia 17 de setembro, tivemos um culto especial em Alto Alegre. Gabriel Enzo Pape Barbosa foi batizado, no dia em que completou 1 aninho!
Pedimos para que Deus esteja abençoando a vida do Gabriel, para que ele cresça a cada dia em graça e sabedoria diante de Deus e dos homens!




domingo, 11 de setembro de 2016

Pregação do Culto de 11/09: Buscai o bem, e não o mal


Todo ano, a IECLB lança um tema com um lema, para ajudar nas conversas e diálogos da comunidade durante o ano. Quem sabe qual é o tema e o lema da igreja para este ano de 2016?

Tema do Ano para 2016: Pela Graça de Deus, livres para cuidar.
Lema: “Buscai o bem e não o mal”. Amós 5.14a.

Convido a lermos o texto bíblico do lema, para entendermos o que ele quer dizer para nós.

Ler Amós 5.1-17

Amós era pastor de ovelhas e também cultivava árvores que davam uma espécie de figos pequenos. Ou seja, era um homem humilde, simples. Morava em um lugarejo do reino de Judá.
Era um homem dedicado a Deus, e Deus então o chamou para profetizar para o povo de Israel. Os profetas eram enviados por Deus para chamar as pessoas ao arrependimento, para que elas pudessem abandonar seus maus caminhos e voltarem-se para Deus. Deus pediu para que Amós fosse até Israel, o reino vizinho, para apontar os pecados daquele povo. Se eles se arrependessem dos seus caminhos errados e voltassem para Deus, Deus os perdoaria. Mas, se optassem em continuar praticando a maldade, Deus os castigaria.
O povo de Israel, que era o povo de Deus, estava vivendo um período de paz. Não tinha guerra contra nenhum povo, e as pessoas estavam prosperando. Porém, o povo estava cada vez mais virando as costas para Deus. Estavam fazendo o mal abertamente. Quem tinha comércio, colocavam um valor alto nos produtos para lucrarem bastante. Cobravam impostos altos e abusivos. Pegavam as pessoas bem pobres e as obrigavam a serem escravas. Era uma realidade onde havia muita gente rica, mas também havia uma pobreza muito grande. “O rico ficava cada vez mais rico, e o pobre cada vez mais pobre”, sendo que os ricos enriqueciam às custas dos pobres. Isso gerava uma injustiça muito grande. Os ricos viviam em casas luxuosas, davam festas com banquetes enormes, mas ninguém se importava em ajudar os pobres – só explorar.
Em julgamentos nos tribunais, juízes aceitavam suborno dos ricos, e com isso condenavam inocentes. E em suas atividades diárias, o suborno era grande. Além disso, eram idólatras, adoravam vários deuses. Viviam uma imoralidade sexual muito grande. Pais e filhos dormiam com as mesmas mulheres, para termos um exemplo.
As pessoas boas, ficavam em silêncio. Não faziam nada para mudar a situação, não se manifestavam contra o mal.

Mas... a maioria das pessoas continuavam indo aos templos, levando os seus dízimos, fazendo suas ofertas para seus pecados, louvavam a Deus. Porém não mudavam de vida. E achavam que, por estarem indo ao templo, estava tudo bem com Deus.
Deus pede então para Amós falar desses pecados, dizendo que isso estava deixando Deus furioso. E que eles deveriam abandonar as maldades, e voltarem-se para Deus, para não receberem seu juízo.
Amós chamou o povo para darem meia-volta, para abandonarem o mal e buscarem o bem. Muitos não quiseram dar ouvidos à ele, outros mandaram que calassem a boca.

Olhando para o tempo de Amós e a nossa realidade hoje, eu pergunto: as coisas mudaram de lá para cá?
Os séculos mudaram, mas parece que tudo continua a mesma coisa.
Se olharmos para o Brasil, notaremos nitidamente a desigualdade social. A corrupção também é enorme, desenfreada. Há cobranças de impostos abusivos. Há muita gente pagando e aceitando suborno.
Este ano é novamente ano de eleições. Os políticos ficam em evidência. E com isso, podemos ver estampado nos jornais os atos de corrupção de muitos. Há um descrédito muito grande em relação aos políticos. É difícil de acreditar que haja alguém realmente honesto, que não tenha se corrompido.
Mas, eu pergunto: será que somente os políticos são corruptos? Somente eles são desonestos?
Quero contar uma estorinha para vocês:
“Um homem tinha 12 filhos e precisava sair da casa onde morava e alugar outra, mas não conseguia, por causa da filharada.
Quando ele dizia que tinha 12 filhos, ninguém queria alugar porque todos sabem como muita criança junta estraga as coisas e tinham medo que destruíssem a casa. O pobre homem não podia mentir, portanto, tinha que falar pra todos que perguntassem que tinha 12 filhos!
Ele estava ficando desesperado; o prazo para se mudar estava se esgotando.
Daí teve uma ideia: mandou a mulher ir passear no cemitério com 11 dos filhos. Pegou o filho que sobrou e foi ver casas junto com o agente imobiliário. Gostou de uma e o agente perguntou quantos filhos ele tinha.
Ele respondeu que tinha 12.
Daí, o agente perguntou assustado:
- mas doze é muita criança! Onde estão os outros?
E ele respondeu, com um ar muito triste:
- estão no cemitério, junto com a mãezinha deles...
E foi assim que ele conseguiu alugar uma casa sem mentir.

Este homem da estória, falou alguma mentira? Mas, será que ele foi honesto? Aqui nos diríamos: ele usou do nosso “jeitinho brasileiro”. Esse jeitinho que nós damos e usamos tantas vezes é pecado!
O homem da estória não mentiu, isso é verdade. Mas ele omitiu uma verdade, e foi desonesto com o agente imobiliário.
Nós temos o costume de falar mal dos políticos e apontar o dedo para eles, acusando-os de sua desonestidade (não defendo nenhum político, e sei que de fato quase todos são corruptos e desonestos). Mas, vemos os erros deles, e acabamos esquecendo de ver nossos próprios erros.
Quero fazer algumas perguntas para vocês:
- Quem já furou fila alguma vez na vida?
- Quem já mandou dizer para o filho que não estava quando não queria falar com alguém que apareceu à porta, ou que estava ao telefone?
- Quem já aceitou algum tipo de suborno ou subornou alguém?
- Quem já omitiu informações para não pagar imposto?
- Quem já mentiu a idade dos filhos para pagar ingresso mais barato no cinema ou em qualquer outro lugar?
- Quem já aceitou qualquer tipo de recompensa, seja dinheiro, cesta básica, em troca de voto de algum político?

Agora eu pergunto: qual é a diferença entre nós e entre os políticos? Será que há muita diferença entre nós e eles? Nós também somos corruptos e praticamos o mal!
Praticamente todos os dias passamos por situações onde precisamos optar entre o certo e o errado, entre ser honesto ou corrupto, entre falar a verdade ou a mentira.
Eu pergunto: o que é mais fácil nós praticarmos? O bem ou o mal? O mal sempre é mais fácil. As crianças aprendem a maldade cedo, por isso, elas precisam ser ensinadas a fazerem o certo.
Quando agimos de forma errada, nos colocamos sob o juízo de Deus. Muitas vezes o mal que praticamos, até uma simples mentira ou fofoca, pode prejudicar muita gente.
A mensagem para aquele povo dos tempos de Amós, uma mensagem tão antiga, serve para nós também.
Deus nos chama para o arrependimento, a abandonarmos todo ato de maldade e a fazermos o que é correto, o que é certo. Ainda hoje Deus nos chama para abandonarmos o mal, para nos voltarmos para ele, e buscar fazer o bem, buscar fazer o que é correto, vivendo uma vida justa e honesta perante as pessoas.

Que possamos atender esse chamado de Deus, pedindo para que ele nos ajude a lutarmos contra o mal!


Noite do Pijama JE Kadosh



Noite do Pijama da JE Kadosh


No sábado a partir das 18h os jovens se reuniram na casa da Missionária Míriam e seu marido Douglas para participarem da Noite do Pijama.

Tivemos uma noite muito agradável de comunhão, confraternização, jogos e muita pizza!

No domingo, mesmo que muitos jovens não tenham dormido muito, participaram do culto, ajudando na liturgia!
"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que cheguem os dias difíceis e se aproximem os dias da velhice em que dirás: “Não tenho mais satisfação em meus dias!” (Eclesiastes 12.1)








terça-feira, 6 de setembro de 2016

A matemática de Jesus - Pregação cultos 03 e 04/09 sobre Mateus 18.21-35



Quem aqui é bom de matemática? Qual é o resultado de 70x7? Resposta: 490.
Jesus certa vez falou algo acerca dessa conta. Alguém lembra o que significa 70x7 para Jesus?

Vamos conferir em Mateus 18.21-35.

Pedro, um dos 12 discípulos de Jesus, vai até Jesus com uma pergunta, que provavelmente o vinha inquietando. Talvez ele estivesse tendo problemas com alguém. Talvez já tinha tido que perdoá-lo por 5, 6 vezes. E estava ficando cansado de perdoar, ao ponto de largar mão. Ele já achava que tinha feito demais, que já havia perdoado além do normal, além da média. Na época, as pessoas eram instruídas de que deveriam perdoar as pessoas três vezes.
Pedro achou que já estava sendo bem espiritual, pois já tinha perdoado além do que era recomendado, e que com certeza, Jesus concordaria com ele. Afinal, não é todo mundo que consegue perdoar alguém tantas vezes. Talvez ele esperasse que Jesus lhe dissesse: Pedro, você já fez mais do que devia. Agora deixe ele se virar sozinho, é o que ele merece.
Jesus concordou com Pedro? Qual foi a resposta de Jesus? Jesus respondei dizendo: você deve perdoar até 70x7! Algumas traduções dizem 70x7, outras, como a que acabamos de ler, dizem 77 vezes. Com isso, Jesus quis dizer: perdoe sem fazer as contas, quantas vezes for necessário, nem que tenhas que perdoar infinitas vezes!
Pedro deve ter se indignado, em seu íntimo. Afinal, ele achava que já estava fazendo demais. Deve ter pensado: Jesus, não deves estar falando sério! Eu não sou palhaço de ninguém não.
Não é assim que nós pensamos tantas vezes?

Para que Pedro e os demais ouvintes pudessem compreender o que Jesus queria dizer, contou a eles uma parábola.
Um senhor é levado até o Rei para que ele acertasse suas contas com ele. Sua dívida não era pequena. Na verdade, sua dívida era tão grande, que era impagável. Mesmo que ele vendesse todos os bens e trabalhasse sua vida inteira, não conseguiria pagar essa dívida. Você queria estar na pele dele?
A lei da época era uma lei dura. Quem não tinha dinheiro para quitar suas dívidas, era levado como escravo. Se a dívida era grande, sua esposa e filhos eram levados também. Ou então, iriam direto para a prisão. O homem estava desesperado. Na presença do rei, atira-se aos pés dele, e faz uma promessa. Ele próprio sabia que jamais iria conseguir cumprir essa promessa.
O Rei se compadece do desespero daquele homem, e faz o inesperado. Perdoa toda aquela dívida imensa. E não colocou nenhuma condição. Ele simplesmente perdoou, sem pedir algo em troca.
Conseguem imaginar o homem saindo do encontro com o rei leve, tranqüilo, sem aquele peso nas costas? Ele e sua família agora poderiam dormir em paz, porque poderiam viver livres! Ninguém seria levado como escravo, ninguém precisaria mais perder o sono por causa da dívida!
Mas enquanto ele estava no caminho, mal havia saído da presença do rei, encontra alguém que estava lhe devendo. A dívida deste homem era nada comparada a dívida que lhe foi perdoada. Era mais ou menos um ou dois dias de trabalho. Esse valor não faria muita diferença diante da dívida que lhe havia sido perdoada. O homem que há pouco foi perdoado, agarra no pescoço daquele que está em dívida com ele, e sufocando-o, pede que lhe pague sua dívida. O endividado suplica perdão, pede misericórdia. Mas aquele que há pouco havia sido perdoado, chama os guardas e manda prender seu devedor.
Os empregados do rei que antes presenciaram o perdão, vêem essa cena e correm para contar ao rei o que viram. E o rei então manda chamar o homem antes perdoado de volta, e desta vez, enviou-o para a prisão, de onde lá ficaria para sempre, pois ele não seria mais capaz de pagar a dívida. Por causa da ganância, da dureza de seu coração, o homem perdeu uma enorme graça para sua vida. Por ele não ter sido capaz de perdoar uma dívida insignificante, perdeu a sua liberdade.

Nessa parábola, você, eu, somos os servos. Nós tínhamos uma dívida imensa, impagável diante do Rei, que é Deus. Essa dívida é o nosso pecado. Nós pecamos todos os dias. Temos atitudes que desagradam a Deus. Pecamos em pensamentos, através das palavras que dizemos. E essa dívida imensa foi paga por nós na cruz, através de Jesus.
Nós nunca poderíamos pagá-la. Contudo, através de Cristo, a única coisa que precisamos fazer para sermos perdoados é pedir perdão, assim como o homem endividado fez com o rei.
Porém, assim como fomos perdoados de uma dívida tão grande, Deus espera de nós que perdoemos aqueles que de alguma forma nos ofendem, que tem para conosco uma dívida tão pequena, se comparada a dívida que nos foi perdoada.
Deus espera algo tão simples de nós, mas muitas vezes não conseguimos colocar em prática. O que era para ser simples, parece que se torna complicado. Você consegue perdoar todos que te ofenderam facilmente?
O mundo nos ensina a ignorar quem nos fez mal, a excluir da nossa vida quem causou algum dano, a dar o troco, a nos vingar. Jesus nos ensina a perdoar, e espera de nós que perdoemos.
Não é fácil perdoar, principalmente quando ficaram marcas profundas dentro de nós. Perdoar não significa negar a dívida ou fingir que nada aconteceu. Perdoar não significa concordar com o que a outra pessoa fez para nós. Perdoar não significa necessariamente esquecer. É difícil para nós simplesmente esquecer o que passou. Mas perdoar significa que iremos tirar de nós o fardo, e liberar da culpa quem nos ofendeu. Significa que se viermos a lembrar do que aconteceu, essa lembrança não nos causará mais dor, nem sofrimento.
Já aconteceu com você de você perdoar alguém uma vez, e essa pessoa te feriu novamente? Perdoe-a, quantas vezes for necessário. Jesus disse para perdoarmos. Aprender a perdoar é essencial para todo ser humano que deseja seguir a Cristo. Perdoar é fácil? Nunca foi e nunca será. Jesus quer nos ajudar a perdoar, quer limpar nosso coração das mágoas, quer nos dar vida plena.

Você foi perdoado por Deus? Aqueles que já foram perdoados por Deus, que entenderam aquilo que Jesus fez na cruz, conseguem perdoar os outros.
Mas quando optamos em não perdoar e alimentamos a mágoa, é sempre muito pior para nós, pois viveremos com rancor.

Imaginem vocês que a falta de perdão é uma pedra que nós carregamos conosco, nas costas. Mesmo que a pedra seja pequena, se a carregarmos por muito tempo, ela se tornará extremamente pesada para nós. Quanto mais tempo a carregarmos, mais ficaremos cansados, exaustos, e nos sentiremos pesados. Jesus quer tirar esse peso de nós, quer tirar essa pedra, para que caminhemos sem precisarmos carregar algum peso.
Olhe um pouco para dentro de você, e reflita: como está seu relacionamento com as pessoas da sua família? Com seus vizinhos? Com os amigos? Com as pessoas da igreja? Você enxerga algum conflito com alguém?
Há alguém que você precisa liberar o perdão, mas não está conseguindo? Ore a Deus, peça a ajuda de Deus. Ore por essa pessoa, todos os dias, se necessário for. E peça coragem para Deus para ir ao encontro dessa pessoa e pedir perdão.
Perdoar não é sacrifício, mas é um enorme privilégio que nos é dado por Deus!