terça-feira, 29 de março de 2016

Pregação Culto de Páscoa: Atos 10.34-43



O livro de Atos foi escrito por Lucas, discípulo de Jesus. Este livro foi escrito após a morte e ressurreição de Jesus, e narra os acontecimentos da igreja primitiva, que foi se formando após a ressurreição.
Quando Jesus ressuscitou, não apareceu para todas as pessoas. Nem todos tiveram o privilégio de verem o ressuscitado. Apareceu para poucos. Apenas para os discípulos e seguidores que precisavam saber que de fato as promessas da ressurreição eram verdadeiras, de que elas não haviam sido enganadas. Elas estavam andando com Jesus, presenciaram seu sofrimento e sua morte, mas em seu coração ainda existia a dúvida se Ele permaneceria morto ou de fato ressuscitaria. Quando esses seguidores viram Jesus ressurreto, seu coração se encheu de alegria! E então, foram cumprindo a ordem de Jesus, e passaram a anunciá-lo por onde iam. E assim foram formando comunidades cristãs.
Porém muitos seguidores ainda acreditavam que Jesus tinha morrido apenas para salvar o povo judeu, o povo de Israel. E acreditavam que todos os não judeus eram sujos, incrédulos e que viviam nas trevas. Consideravam inferior quem não era judeu. Por isso acabavam deixando de falar de Jesus aos não judeus, que eram os que talvez mais precisassem ouvir o evangelho. Eles foram de certa forma esquecidos pelos seguidores de Jesus. Mas a ordem de Cristo havia sido dada: vocês devem pregar o evangelho a toda criatura, em todos os lugares, até os confins da terra.
O povo de Cristo estava falhando em sua missão de anunciar, mas Deus não permitiu que seu projeto de alcançar todas as pessoas falhasse! Deus mesmo deu um jeito de alcançar os que não eram judeus. E então, neste contexto aparecem dois personagens: Pedro e Cornélio.
Pedro era discípulo de Jesus Cristo. Andou com o Mestre, aprendeu dele. Foi incrédulo algumas vezes. Cometeu o pecado de negar a Cristo não só uma, mas três vezes. Mas ele se deixou ser transformado, reconheceu seu erro, seu pecado, e recomeçou uma nova história. Porém, mesmo tendo essa transformação, ainda era preconceituoso. Também achava que Jesus Cristo tinha morrido para um grupo escolhido. Levava a lei a sério, e não deixava se contaminar com alimentos considerados impuros.
O outro personagem, Cornélio, era um oficial romano, morador de Cesaréia. Era piedoso, religioso, temente a Deus, respeitado pela sociedade, com um bom poder aquisitivo. Será que poderia faltar alguma coisa na vida desse homem? Deus mostrou a ele que algo estava faltando sim. Ele costumava fazer suas orações a Deus. E certo dia, imaginem o susto que ele não levou: Deus ouviu e respondeu a oração de Cornélio, e inclusive enviou um anjo para falar com ele. E este anjo diz que tudo o que Cornélio vinha fazendo era bom e necessário, mas que faltava algo em sua vida. E o anjo pede para Cornélio mandar trazer um homem chamado Pedro. Cornélio fica feliz com a resposta de Deus, e pede para chamar Pedro, e também já avisa toda sua família e seus amigos, e chama para irem até sua casa, para que todos pudessem ouvir o que esse homem teria para dizer.
Em contrapartida, Deus aparece a Pedro em um sonho, uma visão, onde uma voz dizia: não considere impuro aquilo que Deus purificou!
E imediatamente após esse sonho, os homens enviados por Cornélio chegam até a casa de Pedro. O Espírito Santo diz a Pedro que ele deve ir com esses homens.
Fico imaginando o que se passou no coração de Pedro. Ele carregava dentro de si um preconceito em relação aos não judeus. Imagina ter que ir na casa deles, e ainda comer o que eles comem? Ele foi e obedeceu a ordem de Deus, mas imagino que por dentro, ele estava resistente, querendo passar a tarefa para outra pessoa.
Quando Pedro chega na casa de Cornélio, este explica a Pedro que todos ali estão prontos para ouvir a mensagem que ele tem para dizer.
Então Pedro abre a boca e dá seu testemunho acerca de Jesus. Não sabemos o tempo que Pedro ficou falando. O que aparece no texto é um resumo, uma síntese do testemunho que ele deu. Mas em seu testemunho, Pedro fala sobre quem foi Jesus. Conta que Jesus curava e fazia milagres. Que libertou as pessoas, porque elas precisavam de libertação, de compaixão. E que mesmo assim, muitas pessoas o rejeitaram, e decidiram colocá-lo em um madeiro, tirando a sua vida. Mas que Deus interveio e não permitiu que Jesus ficasse morto. A morte não venceu Jesus! O diabo não venceu Jesus. Nossos pecados não venceram Jesus. Jesus venceu, porque Deus o ressuscitou dos mortos! E Pedro diz que Jesus apareceu para algumas pessoas, para que elas espalhassem essa notícia a todos. E que tudo isso aconteceu, porque era necessário que Jesus morresse para que todas as pessoas pudessem ter o perdão de seus pecados!
Enquanto Pedro falava, Cornélio e seus familiares e amigos ouviam a mensagem com o coração, com toda atenção.
Esse encontro só foi possível por causa do Espírito Santo, que agiu na vida de Pedro e Cornélio. E porque ambos obedeceram ao chamado dele. A partir daí, o evangelho passou a ser anunciado de fato a todas as pessoas, sejam elas judias ou não. A partir desse episódio a ordem de Jesus começou a ser cumprida de fato e verdade.
Cornélio era um homem bom. Talvez se olhássemos para sua vida, imaginaríamos que era um homem feliz, realizado, que nada estaria faltando na sua vida. E acredito que o próprio Cornélio achava isso também. Mas Deus lhe mostrou que algo faltava. Ele ainda não sabia quem era Jesus, e não sabia que este Jesus tinha morrido para poder perdoar os seus próprios pecados. Era isso que faltava na vida dele. Era esse encontro com Jesus!
Ao conhecer Cornélio, o próprio Pedro entendeu que Deus ama a todas as pessoas, e que deseja que todas elas, não importa a raça, cor ou religião, precisam conhecer a respeito de Jesus! No fundo, tanto Pedro quanto Cornélio, precisavam do perdão de Deus!
Muitas vezes nós somos como Pedro! Consideramos inferiores todas as pessoas que não fazem parte do nosso convívio, do nosso grupo, da nossa comunidade. Achamos que determinadas pessoas não precisam ouvir falar de Jesus. Achamos que a mensagem é só para nós, que Jesus morreu apenas para nós. E por isso, nos esquecemos de falar dele para outras pessoas. Ou até muitas vezes temos vergonha. Acontece que a ordem de Jesus sempre foi a de que o evangelho precisa ser pregado a todos. Que devemos falar de Jesus, apresentar Jesus para as pessoas, mesmo que elas não venham se tornar membros da nossa igreja. Todas as pessoas precisam do perdão de Jesus!
Hoje comemoramos a Páscoa. A Páscoa é essa notícia maravilhosa, perfeita, de que um dia, de forma cruel e sofrida, Jesus Cristo morreu por nós, onde foi pendurado em um madeiro e morreu ali naquela cruz. Mas que dias depois, Ele venceu a morte e ressuscitou! E que tudo isso aconteceu para termos a chance de sermos salvos, para que pudéssemos receber o perdão dos nossos pecados. Tudo isso custou um alto preço. Para nós, a mensagem, o perdão é de graça! Mas para Deus custou a vida de seu filho!
Muitas vezes nos acostumamos com essa mensagem. É tão normal, pois a cada ano ouvimos sobre ela novamente, que essa mensagem já nem toca mais. Já não nos comove, já não faz arder nosso coração. E por isso, acabamos guardando ela para nós mesmos.
Há um livro, chamado “Sem Deus no mundo”, em que conta a estória de um menino que foi criado sozinho em uma aldeia, e que ninguém lhe falava de Jesus. Até que na aldeia apareceu um teólogo que, por insistência do menino, lhe falou de Jesus.
Há uma parte do livro que sempre fala muito comigo. Diz assim:
“... O estranho leu, e leu... Ele leu como o Senhor Jesus sofreu no Getsêmani por nós; como chegou a ser preso; como, após a traição de Judas, foi amarrado e levado à prisão; como todos os seus discípulos o abandonaram... como ele foi surrado e maltratado... Pilatos, mesmo sabendo que Jesus era inocente, mandou que o açoitassem e, depois, o condenou à morte na cruz. Os soldados (...) enfiaram em sua cabeça uma coroa de espinhos, de modo que o sangue gotejava sobre o seu rosto. Sim, foi martirizado de tal forma que ninguém mais conseguia reconhecê-lo... Sobre os seus ombros feridos teve que carregar, ele próprio, a grande cruz. Depois, chegando ao monte, Jesus foi pregado pelas mãos e pelos pés na cruz. Lá ficou ele, pendurado entre os céus e a terra... O sol queimava sobre as suas feridas, e o seu sangue escorria pela cruz. Por causa do forte calor, Ele gritou: “Estou com sede!” Deram-lhe vinagre e fel para beber, em vez de água. Durante três horas Ele permaneceu pendurado na cruz, nesse sofrimento... Logo depois, entregou o seu espírito ao Pai, pendeu a cabeça e morreu.
... Neste ponto, o forasteiro teve que parar a leitura, pois Marquinhos se jogara ao chão em prantos, chorando de dar dó porque o Filho de Deus teve que morrer daquele jeito para salvá-lo do inferno. – O estranho largou o livro e inclinou a cabeça, ao ver o menino chorando tão amargamente.
E, se não fosse sua vergonha, ele mesmo choraria também – choraria por saber tudo isto há tanto tempo e, no entanto, nunca deixara essas coisas lhe tocarem o coração; choraria por causa de seus próprios pecados, os quais levaram o Filho de Deus para a sepultura".


Jesus Cristo mudou a história da humanidade. A história está dividida em Antes de Cristo e Depois de Cristo. Graças aos discípulos e seguidores de Jesus, de todos os tempos, que se empenharam em passar o evangelho adiante, é que hoje temos a oportunidade de saber acerca de tudo o que aconteceu.
Porém, ainda hoje há muitas pessoas, como Cornélio, que não sabem da maravilhosa notícia da ressurreição.  Ou pelo menos há ainda pessoas que não foram tocadas por essa mensagem, e por isso, ainda há algo que está faltando na vida delas. E essas pessoas precisam de alguém como Pedro, que se dispõe a testemunhar sobre Jesus.
A mensagem precisa ser anunciada! Precisa ser pregada por todos nós!
Eu quero hoje desafiar a vocês a falarem dessa mensagem de Jesus para alguém. Anuncie a Cristo! As pessoas precisam saber que quem morreu não foi o coelhinho, mas sim o próprio Jesus!

Culto de Páscoa em Boa Vista com sorteio da Rifa de Páscoa

Domingo tivemos o Culto de Páscoa na Comunidade de Boa Vista.
Após o culto, fizemos o sorteio da rifa de Páscoa.
O lucro da rifa será destinado para a colocação da grade na varanda da casa ministerial.
Agradecemos a todos os que se empenharam vendendo os números, e também aos que compraram!

















Culto de Páscoa em Alto Alegre

Sábado, dia 26/03, estava previsto para ter o Culto de Páscoa em Alto Alegre, que fica aproximadamente 80km da capital.
Eu (missionária Míriam) e meu esposo Douglas estávamos nos dirigindo para lá, quando o carro estragou e nos deixou na estrada. No trajeto, não pega sinal de celular. Ninguém parava para nos auxiliar.
Ficamos parados algum tempo, sem saber muito o que fazer. Comecei a orar, pedindo ajuda de Deus. E logo em seguida, um carro com dois rapazes parou. Um deles subiu em cima do seu carro para pegar sinal de celular, e conseguiu fazer uma ligação para avisar o pessoal de Alto Alegre que estávamos na estrada. Eles eram membros de uma Igreja Evangélica.
Nos dias de hoje, devido a violência constante, ninguém mais para para ajudar alguém que está parado na estrada. Todo mundo tem medo se assalto. Por isso, sabíamos que ninguém pararia para nos ajudar. Contudo, Deus ouviu nossas orações e enviou irmãos na fé para nos auxiliar!
Com o contato, um membro de Alto Alegre veio ao nosso encontro. Mas como ficou muito tarde, optamos em retornar para casa, e ele nos trouxe de volta. Devido a esse transtorno, não pude realizar o culto.
A Comunidade de Alto Alegre me surpreendeu. Quando ficaram sabendo que não daria tempo de irmos até o culto, os membros fizeram um improviso. Leram textos bíblicos sobre a ressurreição de Cristo, fizeram orações, cantaram e entregaram as lembrancinhas que haviam preparado para as crianças!
Apesar do transtorno, Deus fez a Sua obra!









Retorno do Grupo de Mulheres

Na Sexta-feira Santa o Grupo de Mulheres se reuniu para o retorno das atividades.
Fizemos um estudo sobre o Salmo 22, onde refletimos sobre sofrimento, lembrando do sofrimento que Jesus suportou por nós na cruz.
Terminamos o encontro com um saboroso lanche.
Nosso próximo encontro acontecerá no dia 22 de abril, às 15h30, na casa da Sra Néli.


terça-feira, 22 de março de 2016

O jumentinho de Jesus!

Em Jerusalém, na entrada triunfal de Jesus, fora trazido um jumentinho para que o Senhor o montasse, entrando assim naquela cidade. Era o primeiro dia de trabalho daquele animal, nunca houvera sido montado antes. Estava eufórico com seu primeiro emprego. Chegando à porta da cidade uma grande multidão estava a espera, um alarido muito alto, gritos de “hosanas” e canções que enalteciam o Mestre. O jumentinho todo cheio de si, orgulhoso, porque por onde quer que suas patas passem, sobre elas eram jogadas flores, palmas e mantos. Era demais! Ele não via a hora de contar aos seus coleguinhas sua fascinante experiência. Por fim, chegou a hora de retornar para casa. Correndo, não vendo a hora de encontrar com os outros. E, aos primeiros que encontrou à sua frente logo despejou as palavras: Eu sou o jumentinho mais feliz do mundo! No meu primeiro dia de trabalho fizeram “para mim” uma grande festa, porque eu estava iniciando minha jornada como trabalhador. E, contava isso a todos, inclusive ao velho jumento, seu pai, que não demonstrou tanta alegria assim. Mas, não pôde falar nada porque o impetuoso filho foi compartilhar com mais alguns que ainda não sabiam da novidade. No dia seguinte, segunda-feira, o jumentinho levantou-se e pensou: Quero voltar lá e reviver aquilo tudo, foi maravilhoso! Chegando lá, à porta da cidade, havia apenas algumas crianças brincando, que ao verem o animal começaram a atirar-lhe pedras e a correr atrás dele querendo bater com varas. Ele voltou para o pasto fugido dos meninos, muito triste. Não queria conversa com ninguém, com as orelhas murchas, cabisbaixo. Então, se aproximou do seu pai, contando como as pessoas eram ingratas, pois num dia faziam-lhe festa e noutro riam dele. O pai, em sua sabedoria, disse-lhe: Filhinho! Ontem, você foi com Jesus à Jerusalém, por isso a festa. Hoje você foi sozinho. Sem Jesus, meu filho, você é um jumentinho qualquer. Por isso, lembre-se sempre do que diz do hino de Luiz de Carvalho: “Quem tem Jesus, tem tudo. Quem não tem, não tem nada. Mas, quem tem Jesus Cristo, no céu já tem morada. Quem tem Jesus tem vida, que não se acabará. Mas, quem não tem Jesus, no céu não entrará. Quem ama este mundo lá no céu não tem nada. Mas, quem tem Jesus Cristo, no céu já tem morada. As riquezas do mundo só trazem tribulação. Fazem ficar orgulhoso e perder a salvação. No céu há um tesouro que Jesus tem pra dar a quem deixar o mundo e a ele se entregar”. Leia Mateus 21.1-11.
(autoria: P. Euclécio Schieck - Paróquia de Garuva/SC)

Pregação Domingo de Ramos: Lucas 19.28-40

Estamos nos aproximando da Páscoa. O domingo de hoje é chamado de “Domingo de Ramos”, onde lembramos da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. O texto nos diz que Jesus chega em Jerusalém. É justamente em Jerusalém que mais tarde Jesus será preso, morto e sepultado.
Jerusalém atraía pessoas de todos os lugares devido a suas grandes festas, onde se dirigiam multidões de peregrinos.
Jesus segue com seus discípulos para lá, onde aconteceria a festa da Páscoa, que era a comemoração da libertação dos antepassados da escravidão do Egito.
Muitos curiosos passaram a se juntar aos judeus, pois Jesus havia acabado de ressuscitar Lázaro. As notícias deste fato já haviam corrido por toda parte. As ruas eram verdadeiros formigueiros de gente.
Não é tão difícil imaginar a quantidade de pessoas que estavam na rua – é só olharmos na TV as notícias acerca das manifestações que estão ocorrendo no Brasil. Como as ruas ficam lotadas, assim também as ruas estavam cheias de gente.
Os discípulos estavam com Jesus. Jesus pede para dois deles buscarem um jumentinho, que ainda não havia sido montado, e diz exatamente onde eles o encontrariam.
O texto não deixa claro se Jesus havia combinado antes com o dono que pediria para buscar o jumento. Contudo, Jesus usa uma espécie de senha: “digam que o Mestre precisa dele”. Através desta senha, o dono empresta logo o seu animal.
Vocês já pararam para pensar por que Jesus pede um jumento? Não poderia ser um cavalo, que é mais próprio para montaria?
Na época, quando os reis venciam alguma guerra, voltavam montados em cavalos. Os reis que vinham em paz vinham montados em jumentos.
Assim, Jesus estava demonstrando que estava vindo como um rei que chega ao seu povo com amor e paz, não como um herói conquistador.
E tudo isso aconteceu assim para se cumprir a profecia que havia sido dada ao povo através do profeta Zacarias, de que receberiam um rei que viria montado em um jumento.
A entrada de Jesus em Jerusalém foi um ato de coragem. Sua cabeça já tinha um preço. A essa altura ele já era perseguido pela lei. Muitos já o queriam morto. E este ato demonstra um convite de amor de Jesus, que tinha vindo ao mundo para trazer paz.
Os discípulos prepararam o jumento com suas capas e vestes, já que não tinham cela. E muitos outros seguidores foram jogando suas vestes pelo caminho, para Jesus passar. Lucas não cita os ramos, mas nos outros evangelhos percebemos que as pessoas também lançavam ramos de árvores no caminho, para Jesus passar.
A multidão fica eufórica, e começam a aclamar Jesus! Faz uma grande festa, batendo palmas para o Rei Jesus! A multidão cantava: Que Deus abençoe o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glórias a Deus!
Os mestres da lei ficaram irritados com tanta euforia, e pedem para Jesus mandar calar a boca da multidão. E Jesus responde a eles dizendo: se eles se calarem, as pedras falarão!
Vocês conseguem imaginar toda a cena, de Jesus entrando em Jerusalém, e a multidão fazendo uma grande festa? Imagino que deve ter sido uma cena bem bonita!
Porém infelizmente nem todos estavam adorando Jesus de coração. Muitos se deixaram levar pela euforia, pelo calor do momento, e começaram a gritar sem nem saber o que de fato estavam gritando.
Muitos estavam apenas aplaudindo aquele homem que fazia curas e milagres, e se aproximavam para ver quem era este que era capaz de ressuscitar mortos!
Outros achavam que Jesus seria o novo rei deles, que ficaria ali, em seu meio, governando o povo. Achavam que viria com soldados e exército armado para conquistar a cidade à força.
E então, dias depois, a mesma multidão que antes estava eufórica, saudando Jesus, estava agora reunida, gritando: crucifica-o! Crucifica-o!
Quando entenderam que Jesus não governaria seu reino terreno, começaram a acusá-lo de impostor.
Parece que a história não mudou muito de lá para cá. Assim como naquele dia em que pessoas de todas as idades aclamaram Jesus, hoje também há muitos que o aclamam. Quando ouvem falar de Jesus, quando ficam sabendo que Ele pode fazer curas e milagres, que pode tirar a tristeza e dar alegria, ficam eufóricos e entusiasmados. Mas se de alguma forma são decepcionados, e não recebem aquilo que elas esperam de Jesus, acabam abandonando-o, condenando-o, assim como fizeram as pessoas de Jerusalém.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém quer nos mostrar que de nada adianta ficarmos eufóricos com Jesus, se não entendermos que Ele veio para ser nosso Senhor, deixando que Ele transforme verdadeiramente nossas vidas.
Hoje em dia há muita gente que se diz cristã. Frequentam a igreja, adoram e louvam a Jesus, às vezes até gritam e aplaudem o nome dele.
Mas nem todas essas pessoas tem um compromisso sincero com o Mestre.
Por exemplo, se todas as pessoas que vão na igreja tivessem um compromisso verdadeiro com Jesus, acredito que nosso país seria bem diferente. Muitos são cristãos quando convém, mas não querem deixar Jesus transformar seu caráter.
De nada adianta irmos na igreja e louvarmos a Deus, se fora dela damos um mau testemunho, traindo seu cônjuge, ficando com o troco que nos dão a mais sem querer, furando filas, subornando policiais, comprando atestado médico falso, falsificando carteirinha de estudante, comprando carteira de motorista.
Enquanto praticarmos tais coisas, estaremos louvando a Jesus apenas da boca para fora, e teremos uma fé superficial.
Jesus veio ao mundo para nos salvar, mas também para ser Senhor de nossas vidas. Se não deixarmos que Ele nos transforme e mude nossa maneira de viver, nosso louvor será apenas barulho e euforia, não fazendo o menor sentido para Jesus, assim como aconteceu em Jerusalém.

Nós podemos e devemos continuar louvando a Jesus, cantando louvores a Ele. Mas devemos também entregar-lhe nosso coração, deixando com que Ele reine em nós e transforme nossa vida!

As crianças participaram do culto pintando desenhos da entrada triunfal de Jesus!

Encontro de Casais em Boa Vista

No dia 03 de abril, às 19h, estaremos retomando as atividades do Grupo de Casais em Boa Vista. Casais: venham participar conosco!
PEDIDO DE ORAÇÃO:

Continuamos orando pela cirurgia do Ademir. Ele está em Goiânia esperando a cirurgia de troca de válvula do coração. Sua esposa, Marli, está junto com ele neste momento. Estamos em oração pela cirurgia e pela recuperação do Ademir. Que Deus se mostre à família dando forças!



Também oramos pela dona Carolina que continua internada com pneumonia no HGR, em Boa Vista. Já está melhor da saúde, mas rogamos a Deus pela sua plena recuperação! Que os familiares continuem firmes  e que os braços de Deus sejam o consolo neste momento. 






No último sábado a juventude de Boa Vista se reuniu para assistir filme e comer cachorro quente e pipoca. Que turma animada! Brincam, se divertem, riem. Mas é isso que se espera dos jovens da igreja. Vimos juntos o filme "Apocalipse", que fala do arrebatamento dos cristãos no fim dos tempos. Além do filme, tivemos tempo para jogar conversa fora, falar sobre celular e computador, sobre profissão e estudos. Se você tem algum jovem na família, traga-o nos encontros de sábado. E se você é jovem, vem se divertir com a gente! Os encontros ocorrem aos sábados em 15 em 15 dias. Venha fazer parte da nossa galera! Participantes: Pedro, Thalita, Eduardo, Matheus, Robert, Natacha, Karolayne, Douglas e Míriam.

Que alegria quando os casais da comunidade  procuram a orientação de Deus para seus casamentos! No dia 16 de março de 2016 reiniciamos os Encontros de Casais na comunidade de Alto Alegre. O grupo contou com 5 casais que puderam compartilhar experiências e conversar sobre as dificuldades e as graças do matrimônio. A missionária Míriam conduziu o grupo, que é muito participativo e alegre. Logo após o estudo tivemos um momento de lanche e confraternização. Os encontros ocorrem uma vez por mês e, no dia 14 de abril, será realizado na casa do sr. Nilo e da Dona Iracema. Se você tem interesse em participar, procure a missionária Míriam.  Participe!


quarta-feira, 16 de março de 2016

Pregação do culto do dia 13/03

Aprendendo a agradecer!


Quando éramos crianças, e ganhávamos algum presente, ou recebíamos alguma coisa de alguém, o que nossos pais nos falavam? Eles sempre diziam: o que se diz? E nós respondíamos, algumas vezes meio tímidos: obrigada!
Via de regra, nós aprendemos a agradecer com nossos pais, não é mesmo?
A regra é: recebeu algum presente, alguém te fez algum favor, agradeça! Isso, acima de tudo, é educação!
Mas, será que continuamos a praticar esse agradecimento na nossa vida?
Lembramos de agradecer sempre que recebemos um presente ou um favor de alguém?
E a Deus, lembramo-nos de agradecer-lhe por toda bênção, por toda dádiva que dele recebemos?
A bíblia traz um relato de algumas pessoas que receberam algo de Deus, mas nem todas se lembraram de agradecer.
Confira em Lucas capítulo 17 versículos 11-19.
Jesus estava indo para Jerusalém. Era sua longa trajetória rumo à cruz. No caminho, dez leprosos vieram em sua direção, e ainda de longe, clamaram: Jesus, Mestre, tenha pena de nós!
A lepra era considerada sinal de pecado. Era uma doença contagiosa, e incurável. A lepra daquela época não é comum em nossos dias. Hoje chamamos essa doença de hanseníase, e são poucos casos, e tem cura.
Naquele tempo, os leprosos eram obrigados a viverem isolados, separados da população. Por isso, viviam em bandos, com o propósito de se protegerem e alcançarem bondade uns dos outros. As cidades eram muradas, e os leprosos eram obrigados a se excluir do convívio da família, vivendo fora dos muros da cidade. Quando alguém se aproximava deles, eles precisavam anunciar que eram leprosos, gritando em voz alta: impuro!, para que se mantivessem uma certa distância deles. A pele deles apodrecia dos seus corpos. Mesmo vivos, eram cadáveres ambulantes.
Apenas o sacerdote tinha o direito de dizer se eles poderiam voltar ao convívio da sociedade ou não. Se alguém ficasse curado, deveria imediatamente procurar um sacerdote, para lhe avaliar.
Um grupo de dez leprosos avistou Jesus. Quando o vêem, logo gritam: Jesus, Mestre, tenha pena de nós! Eles já haviam ouvido falar em Jesus, e sabiam que ele tinha uma fama de curador. Por isso, todos clamaram, porque precisavam de cura, pois pela medicina, estavam condenados.
Jesus não se aproximou deles. Manteve a distância necessária exigida na época. Também não lhes disse que os curaria. Mas, teve compaixão daqueles homens!  E pediu para que eles se dirigissem aos sacerdotes, para que eles pudessem examiná-los.
Aqueles homens agiram com confiança, e fizeram o que Jesus pediu, mesmo sem evidência alguma de que seriam curados. E enquanto seguiam seu caminho, foram percebendo, um a um, que estavam sendo curados. Imagino que os seus corações se encheram de alegria!
Dentre eles, estava um homem samaritano. Os samaritanos eram desprezados pelos judeus. Havia certa rixa entre judeus e samaritanos, pois para os judeus, os samaritanos sempre agiam de forma incorreta, em tudo. Eram incapazes de fazerem algo certo. Este andava com os demais judeus, pois se identificaram na sua dor.
E justamente este, desprezado, de quem menos se esperava, foi o único capaz de voltar para agradecer a Jesus. Provavelmente ele tenha feito isso antes mesmo de chegar ao sacerdote. Ele dá meia-volta e retorna para agradecer pela bênção recebida. Os outros nove não se lembraram de agradecer.
O samaritano, que voltou, não recebeu apenas a cura física, mas também a cura espiritual. Ele entendeu que sua cura veio de Deus. Os demais, provavelmente atribuíram a cura para aquele cara milagreiro, que tem ajudado todo mundo, como se fosse apenas um curandeiro qualquer.
Quando nós ouvimos essa história, normalmente temos a tendência de acusar os nove leprosos que não retornaram. Os chamamos de ingratos. Dizemos que foram mal-educados, por não terem retornado para agradecer, não é mesmo?
Se fosse hoje, diríamos: teus pais não te ensinaram a agradecer?
Nós somos iguais aos dez leprosos, que prontamente sabemos pedir. Quando estamos em apuros, desesperados, quando precisamos de algo, logo pedimos a ajuda de Deus.
E nós também fazemos parte do grupo dos nove, que não voltam para agradecer.
Nós somos aqueles nove ingratos que não nos lembramos de agradecer a Deus pelos benefícios que nos concede a cada dia!
Quando sentamos diante da nossa mesa, com bastante comida, e esquecemos de agradecer pelo alimento que nós temos!
Somos os nove, quando a noite, antes de dormir, esquecemos de agradecer a Deus, por mais um dia vivido e pela proteção e cuidado.
Quando trocamos o dia de render culto a Deus por passeios, festas e diversões, quando damos prioridade a todas outras coisas, mas deixamos de buscar comunhão com Deus.
Somos os nove, quando damos nossa contribuição na igreja reclamando, de má vontade, dando apenas as migalhas, o que restou do nosso salário. As nossas contribuições e ofertas são (deveriam ser) nosso sinal de agradecimento a Deus por tudo o que Ele tem nos concedido!
Muitas vezes perdemos a capacidade de reconhecer a mão de Deus nas coisas que acontecem ao nosso redor.
Fazemos viagens longas, pegamos tráfego intenso, e achamos que é natural chegar em casa com vida.
As crianças caem de árvores e achamos normal que ela tenha quebrado apenas a perna, e não o pescoço.
Achamos que é algo normal, esquecendo-nos de que Deus esteve por trás, cuidando de tudo, dando proteção.
Nós lembramos sempre de clamar na hora do aperto, mas, muitas vezes, esquecemos de agradecer!
Aqueles nove foram até Jesus apenas para buscar aquilo que ele tinha a os oferecer. Para eles, Jesus não passou de um pregador curandeiro, desses que se tem aos montes por aí.
E para você, quem é Deus? Aqueles que reconhecem a Deus, conseguem perceber seu dedo em todas as coisas, e por isso, agradecem pelas bênçãos recebidas, pois seu coração se explode de alegria!
Aquele leproso que voltou, além de agradecer, teve a oportunidade de estar com Jesus, e assim, ouviu a palavra de bênção.
Que possamos buscar a Jesus, não apenas para receber suas bênçãos, mas para estarmos com ele e dele aprendermos! E que possamos viver com o coração grato por tudo aquilo que ele nos tem concedido! Amém.


quinta-feira, 3 de março de 2016

Início das atividades

Iniciei as atividades no dia 18 de fevereiro.
Estava previsto para chegarmos na madrugada do dia 16. Contudo, quando estávamos em Florianópolis, aguardando o voo, fomos informados de que o voo estava atrasado, devido ao mau tempo em São Paulo. Deveríamos retornar ao check-in, para remarcar o próximo voo, de Brasília a Boa Vista. E ali descobrimos que o próximo voo com lugares disponíveis seria apenas na quarta-feira, dia 17. Naquela noite pegamos o voo até Brasília, e lá ficamos em um hotel até o próximo voo, no dia 17. Atrasamos nosso início na Comunidade, porém tivemos a grata oportunidade de conhecermos Brasília.
Chegamos então na madrugada do dia 18. Fomos recebidos pela presidente da comunidade, Sra Marlene e seu esposo, Sr Antônio.
No dia 21 de fevereiro realizei o primeiro culto em Boa Vista. Já fomos incluídos no Grupo de Louvor, incumbidos de cantar e tocar no culto. Tivemos a oportunidade de conhecer algumas pessoas, sendo muito bem acolhidos por todos.
Dia 27 de fevereiro foi o segundo culto em Boa Vista, com comemorações de aniversários e aniversário de casamento. Após o culto, a comunidade foi convidada a fazer um lanche no Centro Comunitário.
No dia 28 de fevereiro fomos para o Ponto de Pregação em Alto Alegre, onde realizamos culto e podemos conhecer os irmãos de lá. Após o culto, fomos convidados a almoçar na casa de membros, onde saboreamos uma deliciosa galinhada.
Já iniciamos o trabalho de visitação aos membros, com o intuito de conhecê-los e já fazer a atualização no cadastro de membros da Comunidade.
Rogamos ao Senhor para que continue abençoando a Comunidade de Boa Vista, bem como ao nosso ministério aqui!








Missionária se Apresenta



"Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas" (Mateus 6.33).

Eu sou Míriam Schenkel Cóta, filha do Pastor Udo Schenkel e de Maria Luiza Schenkel. Nasci em Três Coroas, Rio Grande do Sul, no dia 11 de maio de 1986.

Nasci em "berço luterano", e frequentei a Igreja desde que era bebê. Na adolescência, aceitei o chamado de Deus para estudar teologia. Com 17 anos, no ano de 2004, saí da cidade de Baixo Guandu, no estado do Espírito Santo, para estudar teologia na FATEV, em Curitiba/PR.

Concluí os estudos em junho de 2008. Porém decidi que ainda não era hora de iniciar o ministério. Permaneci morando em Curitiba, trabalhando como secretária de comunidades. No ano de 2012, decidi por fazer o colóquio da IECLB, sendo designada para realizar meu Período Prático de Habilitação ao Ministério na Comunidade do Aririú, em Palhoça, SC. Lá conheci meu marido, Douglas Rodrigo Cóta, que era membro da Comunidade. Nos casamos no dia 04 de janeiro de 2014, em Palhoça. Douglas é natural de Joinville/SC, filho de Julio César Cóta e de Leodete Aparecida Knies Cóta.

Optei pela formação missionária, e em 24 de janeiro de 2016 fui ordenada como Missionária pela IECLB.

Em dezembro de 2015 a IECLB enviou-me para iniciar o ministério nesta Comunidade, em Boa Vista. Assim que saiu o envio, ficamos felizes por termos uma comunidade onde pudéssemos trabalhar. Porém, dias depois, tivemos um "susto". Foi-nos informado que não poderíamos trazer nossa mudança, devido a distância e o alto custo. Poderíamos apenas trazer caixas. Quando recebemos esta informação,ficamos com vontade de rejeitar o envio. A ideia de deixar nossos móveis, eletrodomésticos - incluindo presentes de casamento - para trás, foi assustadora.


E em meio a dúvida e a dor de ter que nos desfazer das nossas coisas, lembramos do versículo citado acima. Decidimos aceitar o envio, pois nos colocamos a disposição para buscar o Reino de Deus em primeiro lugar nas nossas vidas. E entendemos que, assim como Deus tem cuidado de nós e suprido nossas necessidades, Ele continuará cuidando de todas as coisas.

Entendemos o envio como parte dos propósitos de Deus para nossas vidas, por isso nos dispomos a servi-lo com nossos dons e talentos!