quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Apresentação e Inicio das Vendas da Rifa

Os cultos nas comunidades de Boa Vista e Alto Alegre neste último domingo (14 de setembro) marcaram a apresentação e inicio das vendas da rifa que tem a finalidade angariar recursos para a troca do carro da Comunidade. Motivamos todos adquirir um bloco de rifas e vender. Que Deus abençoe este projeto.

Dione Schlemper

sábado, 13 de setembro de 2014

XVII Assembleia Sinodal Ordinária Elege Nova Pastora Sinodal

A XVII Assembleia Ordinária do Sínodo da Amazônia foi intensa e agitada. Entre os dias 05 a 07 de setembro reuniram-se em Assembléia os representantes, delegados de cada comunidade e paróquia do Sínodo, os representantes de cada departamento, membros da diretoria do Conselho Sinodal e Assembleia Sinodal, Ministros, Pastora Sinodal e vice Pastora Sinodal. Esteve Conosco o Pastor Dr. Romeu Martini, assessor teológico da presidência da IECLB, representando a Presidência da IECLB. Compartilhou uma palestra na qual também fez um questionário: “Todas as Igrejas são iguais?” O tema do ano de 2013 na IECLB nos faz refletir que não é bem assim. Nós Luteranos temos alguns critérios básicos que nos identificam e diferem. Os conceitos de “graça” e “liberdade” nos ajudam a refletir sobre a questão. Diversos foram os encaminhamentos e decisões, mas o momento mais esperado foi a eleição para Pastor/a Sinodal e Pastor/a Vice-sinodal, e as indicações para o Concílio da IECLB. Foi eleita como Pastora Sinodal, para o exercício de 2015 até 2018, a Pastor Dimuth Marize Bauchspies (Paróquia sul de Rondônia); para o cargo de Pastor Vice-Sinodal foi eleito o Pastor Handolfo Timm (Paróquia Centro de Rondônia).

Que Deus continue abençoando e fortalecendo os trabalhos realizados pela IECLB no Sínodo da Amazônia.





quarta-feira, 14 de maio de 2014

Dia das Mães


Na leitura do Evangelho de Marcos 7.10 Jesus relembra o quarto mandamento -“Respeite o seu pai e a sua mãe” -, num contexto em que os Escribas e mestres da lei diziam honrar a Deus com os lábios, mas seus corações estavam longe. Os mesmos negligenciavam os mandamentos de Deus e se apegavam às próprias tradições. Creio que este sempre foi um pecado, e continua sendo, que acompanha o ser humano. Como facilmente agimos, falamos sem de fato estar com o coração naquilo que estamos fazendo ou falando.
Como filhos/as somos desafiados por este mandamento de Deus a respeitar, amar e honrar sem fingimento, enquanto nossos pais viverem. Somos desafiados, inclusive, a amar àqueles/as que, talvez, por também ter faltado amor, não souberam amar a seus filhos como deveriam. A recompensa é vida prolongada. É uma promessa de Deus.
Como pais, devemos nos perguntar qual o significado de ser mãe e pai? Qual o significado da maternidade? Precisamos também resgatar este significado à luz da palavra de Deus.
No texto de 2 Timóteo 1.3-7, o apóstolo Paulo lembra o exemplo de espiritualidade e vivência da fé que Timóteo herdou da sua mãe Eunice e sua avó Lóide. Paulo fala em “fé sincera”, sem fingimento, autêntica. Como é bom quando o testemunho de fé pode ser visualizado pelas pessoas, mas muito mais ainda, quando serve de exemplo para aqueles que vivem ao nosso redor. As mães e pais são os principais responsáveis de educar seus filhos no caminho do Senhor, de testemunhar o amor de Cristo que transforma e muda vidas. De passar uma fé sincera e autentica e não uma tradição vazia. Os filhos/as devem olhar para seus pais e encontrar neles uma referência clara e evidente de fé sincera, sem fingimento.
Desejo que o Senhor nosso Deus conceda diariamente o seu amor para todas as mães, a fim de viverem este amor para com seus filhos/as. E aos filhos/as, que o Senhor conceda discernimento e respeito para que possam honrar, amar, servir, obedecer, ouvir, e querer bem, a suas mães.
Nesta mensagem de animo e advertência a Comunidade de Boa Vista e Alto alegre comemoraram o dia das mães com homenagens, entrega de lembrancinhas e uma confraternização após o culto.
Parabéns a todas as mães por este dia especial!
Em Cristo,
Dione Schlemper



quarta-feira, 16 de abril de 2014

Mensagem da Presidência para a Páscoa 2014

Estimados membros da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil!
Irmãos e irmãs em Cristo!

O ano de 2014 promete! Temos a Copa do Mundo pela frente. Teremos eleições estaduais e em nível federal. No mês de julho, em torno de mil jovens da IECLB irão se encontrar na cidade de Espigão do Oeste, no Estado de Rondônia, no Sínodo da Amazônia, para o 22º Congresso Nacional da Juventude Evangélica, o Congrenaje.
Na IECLB, em 2014 celebramos os 190 anos de história da nossa Igreja. É ano de Concílio da Igreja, que será realizado na cidade de Rio Claro, em São Paulo, no Sínodo Sudeste. Também é expressivo o número de Comunidades que celebram datas marcantes neste ano. A nossa agenda, portanto, será intensa.
Por outro lado, se olharmos para trás, 2014 é um ano em que muito já aconteceu. Tivemos chuvas demais e água de menos. Lembro dos nossos irmãos e das nossas irmãs do Estado do Espírito Santo, mas também de Rondônia e do Acre. Houve quem colheu em abundância e houve quem viu a sua lavoura se afogar. Também a seca deixou as suas marcas.
Tivemos debates e embates no âmbito da política. Como consta na Declaração pública “Compromisso coletivo pela democracia no Brasil: ditadura nunca mais!”, lançada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), em parceria com a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), o Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI) e o Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), “há 50 anos, o Presidente João Goulart foi deposto e instaurou-se uma ditadura no Brasil, que durou 21 anos. Ao longo deste período, movimentos estudantis, de trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, intelectuais e grupos religiosos lutaram arduamente pela democracia. Muitos foram assassinados, torturados, exilados e “desaparecidos”. [...] Grupos ligados às Igrejas, em conjunto com muitos movimentos da sociedade, foram imprescindíveis para a superação deste período”.
Há expectativas quanto aos rumos da nossa economia. Não menos significativas são as perguntas e constatações sobre os rumos da educação e a triste realidade da saúde no Brasil. A violência assusta, impressiona e revolta, pela sensação de impotência e desgoverno. Quantas vidas são ceifadas diariamente! Quantas famílias a lamentar, a lutar, a resistir. Há muita coisa fervilhando nesse nosso Brasil!
Pois é nessa realidade que nós vivemos! Esse contexto nos atinge direta e indiretamente! É mergulhada nesta realidade que a Igreja Cristã novamente celebra a Páscoa. Também nós, da IECLB, celebramos Páscoa.
Páscoa! No Evangelho de Mateus 28.5-6, lemos: “O anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; porque sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito”.
Convido vocês para dar atenção a duas afirmações nesse texto. A primeira: “Ele foi crucificado”. A Teóloga Dorothee Sölle, em uma reflexão sobre cruz e ressurreição, escreve o seguinte: “A nossa cultura nos convida a não enxergar a cruz”. [...] “devemos nos alegrar com praias bonitas, modas, receitas”. [...] “A cruz se torna, então, um símbolo bonitinho, puramente religioso no âmbito eclesial”. [...] “A cruz, porém, não é ‘algo religioso’, é realidade terrivelmente sangrenta. A cruz está do lado da pequena menina que sofreu abuso sexual”. [...] “A cruz significa a violência sem piedade que pessoas exercem sobre outras pessoas”. [...] “A cruz expressa a profundidade amarga, realista da fé, é um símbolo do aquém, da história”. A Teóloga complementa: “O Império Romano imaginou este método, a fim de intimidar pessoas que ouviam o chamado da libertação, torturando-as lenta e publicamente até a morte” (Deve haver algo mais: reflexões sobre Deus, p.85-87).
É para este contexto de crueldade e violência que nos remete a afirmação “ele foi crucificado”! Foi assassinado por indivíduos e instituições que acreditavam na força e na violência como instrumentos para organizar a vida em sociedade. A segunda afirmação no texto de Mateus diz: Ele não está aqui. Ele ressuscitou!
A Páscoa lembra-nos que não é Deus quem ergue as cruzes em nosso mundo! Não é Deus quem nos quer fazer sofrer. A Páscoa lembra-nos que, no centro do Evangelho, está o Cristo crucificado e ressurreto, o Deus que ama as pessoas fragilizadas, destituídas dos seus direitos. Lembra-nos, ainda, que Deus quer nos tornar vivos, engajados contra a violência, a maldade. A Páscoa, a ressurreição de Cristo, nos convida a viver e festejar a nossa história em comunidade, a optarmos por caminhos que conduzam a viDas em comunhão.
É por isso que nós, na IECLB, podemos propor como Lema deste ano o convite do profeta Jeremias: Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor, porque na sua paz vós tereis paz (Jeremias 29.7).
É porque Jesus Cristo vive e está entre nós que temos esperança e nos engajamos para buscar a paz da cidade, apesar das cruzes e em meio às cruzes que ainda hoje se erguem.
É porque cremos no Cristo crucificado que não renunciamos à esperança nem nos conformamos com o mal. Ao contrário, apostamos em valores como: civilidade, paz, justiça, democracia, cuidado, liberdade, diversidade, presença, diaconia, ecumenismo, fé, vínculo, harmonia, gratidão, respeito, esperança, diálogo e partilha.
Desejo a cada um e a cada uma de vocês que a mensagem da Páscoa, da ressurreição do Cristo crucificado, fortaleça e inspire a sua vida de fé na promoção da paz e lhe acompanhe durante este ano de 2014.
Amém!
 
Pastor Nestor Friedrich
Pastor Presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
 
(Texto retirado do endereço http://www.luteranos.com.br/noticias/mensagem-da-presidencia-para-a-pascoa-2014)

domingo, 6 de abril de 2014

quinta-feira, 13 de março de 2014

"Guardei a fé"

"Eu já estou sendo derramado como uma oferta de bebida. Está próximo o tempo da minha partida.Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda." II Tm 4:6-8.
O ano de 2014 especialmente para nossa família começou conturbado. O acidente comigo, principalmente nos primeiros dias, deu a sensação de que a corrida pessoal e para a igreja, que havíamos pensado e proposto, iria parar. Um sentimento egoísta e ínfemo para quem está nas mãos de Deus. Deus revela que a corrida não para, que seus propósitos não são frustrados e que seus atos são poderosos. No texto acima o Apóstolo Paulo, já velho e na linha de chegada de sua vida, mostra que a corrida que ele fez foi boa do começo ao fim, que lutou com firmeza a luta toda e que, mesmo com as derrotas aparentes, guardou a sua fé. O apóstolo mostra para o jovem Timóteo e para todos nós, que o foco não está apenas no resultado da vida e sim no jeito que se caminha, em cada passo, em cada respirar de nossa corrida. Se aprendermos com Paulo esta lição, vamos aprender a celebrar, no meio do caminho, as derrotas aparentes, as pequenas vitórias e vamos ter prazer no jeito de viver e assim não vamos querer que a corrida termine. Para que quando chegar o final possamos dizer, semelhante ao Apóstolo Paulo, “guardei a fé”.
Que 2014 possa ser um ano de boa corrida para nossa comunidade e com muitas bençãos.

Miss. Dione Schlemper