domingo, 26 de fevereiro de 2012

Primeira Noite do Pijama no Ano de 2012.


Movidos pela gratidão a Deus partilhamos nossa alegria pela realização da Primeira noite do Pijama neste ano de 2012.
As crianças aguardaram a chegada deste dia ansiosas e cheias de expectativas. Conhecemos um pouco sobre a História de Moisés; tivemos momentos para cantarmos hinos a Deus e para orarmos; assistimos filme; brincamos... O encontro iniciou às 15:00 horas no sábado e encerrou com o culto nesta manhã de domingo. Estes encontros proporcionam o ensaio de uma convivência fraterna, amorosa, respeitável e pacífica. No culto os pais das crianças presentes foram elogiados por trazerem os filhos para a comunidade. A família e a comunidade mais uma vez foram incentivadas para "fazer a sua parte" para que as crianças batizadas permaneçam na comunidade e se sintam motivadas para isso.
Que Deus continue abençoando este trabalho para a edificação da Sua Comunidade!
Boa Vista – RR – 26/02/2012
Pa Luceny Laurett
 

















 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Comunidade Terapêutica

"A liberdade para a qual Cristo nos libertou" se recebe "onde dois ou três estão reunidos em seu nome" (Mt 18.20) a comunidade.
Nesta ela é recuperada, defendida e mantida. As dependências de toda sorte se combatem de maneira eficiente em conjunto.
A comunidade é o lugar de terapia. A terapia inicia com a pergunta: por que a pessoa é dependente? No processo de cura, é preciso haver humildade, abertura, compreensão, confiança e esperança. Em especial, a ida constante à refeição em que Cristo mesmo é "a comida e a bebida, o cozinheiro e o jargão" (Lutero): a Ceia do Senhor. Ela é o remédio que ataca o vício de toda espécie e liberta de todo tipo de dependência.
Eis a convicção dos evangélicos luteranos e das evangélicas luteranas vividos, calejados, cheios de experiência.

Albérico Baeske é pastor da IECLB e professor na Escola Superior de Teologia.
Síntese feita do texto elaborado pelo autor
que se encontra no "Polígrafo sobre Movimentos Religiosos"

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Sem Proibições

Assumindo "a liberdade para a qual Cristo nos libertou", tudo é nosso ( 1 Co 3.22). Tudo está à nossa disposição. Nada nos mete medo. Não há proibições para nós.
Acontece, todavia, que existe mais receio dessa liberdade do que alegria de vivê-la. Quem a experimenta de fato? A maioria, também entre os evangélicos luteranos e as evangélicas luteranas, prefere "se submeter de novo ao jugo da escravidão: (Gl 5.1). Gosta de penas "debaixo dos elementos do mundo"(4.3), tais como temores e ilusões, moda e opinião comum idéias fixas e superstições.
Tudo é nosso: fumo, bebida alcoólica, dança, baralho, loteria, opção sexual. Na medida em que vivemos "a liberdade para a qual Cristo nos libertou", mandamos embora regras e tutores. Sabemos que tudo é nosso - mas atenção: nós somos de Cristo (1 Co 3:23). Quer dizer: temos liberdade de usar tudo, porém fazemos escolhas e não nos tornamos dependentes. Aprendemos com cristãos e não-cristãos, mas selecionando com critério, pois somos de Cristo.
Quando ficamos dependentes de algo ou de alguém, voltamos "de novo ao jugo da escravidão". Se formos incapazes de parar de beber, fumar, jogar devorar pratos preferidos, por exemplo, a nossa dependência é patente. Poder abrir mão de qualquer dos hábitos mencionados é a "prova dos nove". Se o conseguimos, somos livres. Do contrário, somos escravos. Se não conseguimos articular e viver a fé sem tutelamento de terceiros, viramos as suas criaturas e deixamos de ser criaturas de Deus.
Seríamos superficiais se detectássemos apenas uma eventual dependência nossa de certas pessoas ou dos chamados "vícios". Descobrimos dependências mais perigosas do que fumar ou apostar em jogos de azar, por serem encobertas e aparentemente não prejudicarem a saúde e o convívio familiar. É o caso da dependência da posição social, da família, da nossa cabeça dura, daquilo que se decorou, dos preconceitos raciais, morais, políticos. Destas dependências pouca gente se lembra. Não obstante, elas são arrasadoras para a vida e o relacionamento das pessoas.
Está claro, pois, que dificilmente há pessoa que não revele "vício" ou dependência. Vejamos quem está na pior: quem não pode viver sem cigarro ou quem sempre teima em ter razão? Um fumante inveterado ainda se agüenta. Mas quem nunca admite falha é chato demais. E como saímos disso?

Albérico Baeske é pastor da IECLB e professor na Escola Superior de Teologia.
Síntese feita do texto elaborado pelo autor que se encontra no "Polígrafo sobre Movimentos Religiosos"

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Culto de Confirmação

Da esquerda para direita: Pedro, Nicolas, Ana, Eduardo e Matheus
CULTO DE CONFIRMAÇÃO DOS JOVENS:
Ana Flávia Hermann;
Eduardo Wottrich;
Matheus Israel Ferreira;
Nícolas Freitag; e
Pedro Breunig Teixeira.

Jesus Cristo diz: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém pode chegar ao Pai a não ser por mim". (João 14.6).
O culto foi especial, alegre e muito significativo para os confirmandos, suas famílias, padrinhos e madrinhas, bem como para a comunidade.
Na pregação, a pastora Luceny Laurett falou sobre a importância do Ensino Confirmatório.
Assim, destacou que os objetivos das aulas de Ensino Confirmatório foram alcançados:
Os encontros foram prazerosos.
Os hinos foram cantados com muita alegria;
Conhecemos os nomes dos livros da Bíblia e aprendemos a encontrar as passagens.
Os salmos da Bíblia foram copiados com dedicação.

O Catecismo Menor:
Lutero, autor do Catecismo Menor e Maior, motivou e continua nos motivando para o estudo do Catecismo, pois, escreve:
"nele vocês têm um maravilhoso e acurado resumo de toda a religião cristã e uma apresentação abreviada dos mais importantes artigos.
O catecismo é a verdadeira Bíblia dos leigos, reunindo todo o conteúdo da doutrina cristã que um cristão tem de saber para sua salvação. O catecismo é a melhor e mais perfeita doutrina. Por isso, a gente deve pregá-la sempre de novo e sem cessar. Eu gostaria que se pregasse o catecismo diariamente e que fosse lido com toda simplicidade".

Nos dois anos de Ensino Confirmatório, com simplicidade, lemos, refletimos sobre cada parte:
Dez Mandamentos.
Credo Apostólico
Pai Nosso
Sacramento do Batismo
Ofício das Chaves
Sacramento do Altar: Santa Ceia;
Os conteúdos da fé que lemos, ouvimos e aprendemos irão acompanhá-los em todo o caminho.
Com alegria, a pastora lembrou das gincanas bíblicas e das aulas de teatro com o Pastor Valter. Disse que aquilo que os confirmandos viveram e experimentaram os acompanhará por toda a vida; A caminhada de Ensino Confirmatório não termina com a confirmação. Ela continua na caminhada de vida. Por isso, animou aos confirmandos e a todos os presentes:
Diante de todas as situações: Alegres e confiantes; Com problemas, dificuldades, medo e tristeza, lembrem-se:
*Sou Batizado!
*Leiam a Bíblia.
*Orem com fé!
*Venham aos cultos!
*Caminhem até a Mesa do Altar: Comam e bebam o corpo e sangue de Cristo. Assim, receberão o fortalecimento da fé, perdão dos nossos pecados, paz e alegria. Essa é a experiência do Cristão que segue a Jesus, aquele que diz: " Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém pode chegar ao Pai a não ser por mim". (João 14.6).

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Libertação

Libertação "de todos os pecados" significa, para os evangélicos luteranos, que eles são livres do seu passado, da sua consciência presa à eterna autodefesa. Somos livres no nosso dia-a-dia para uma ação responsável, embora arriscada - uma ação que visa defesa da vida humana. No exercício de nossa responsabilidade, não nos atormentamos quando urge tomar decisões que envolvem conflitos em normas. Insistimos em seguir a Jesus (Mc 2.23 - 3.6). E nos valemos do consolo de Lutero: "Peca com coragem, mas crê e alegra-te tanto mais em Cristo." Experimentamos que a solidariedade com os oprimidos e deprimidos não termina onde se cai em culpa. Luta séria contra opressão dificilmente fica a salvo da culpa. Jesus Cristo traz perdão para a pessoas que se tornam culpadas por salvaguardar a outras.
Libertação "da morte" significa, para os evangélicos luteranos, que eles mantêm a esperança mesmo no desespero (Rm 4.18). Nós temos "a liberdade dos sem-esperança" (J. Moltmann, teólogo protestante, contemporâneo respeitado) Não desanimamos com seguidos fracassos. Enxergamos longe. Mostramos que os mecanismos da preocupação e do medo deixam a pessoa passiva, induzindo-a a acomodar-se. Desmascaramos a desarmarmos tais mecanismos e, em situação de risco, sabemos que a morte jamais é o fim. Em conseqüência, a vida, seja ela como for, não é tudo. Evangélicos luteranos o comprovam em sua existência. Estão conscientes de que todos os movimentos de libertação começam quando um punhado de pessoas perde o medo.
Libertação "do poder do diabo" significa, para os evangélicos luteranos, que eles são livres dos seus "instintos, inclinações e circunstâncias" (H. J. Iwand, teólogo evangélico luterano já falecido, intérprete magistral de Lutero). Alegramo-nos por sermos aceitos sem precisar demonstrar o nosso valor e a nossa produção. Somos valiosos independentemente das nossas posses e dos nosso conhecimentos. Por isso evangélicos luteranos já não se sentem constrangidos a fazer ídolos de si mesmos. São autocríticos e, antes de desconfiarem dos outros, desconfiam de si. Tiram primeiro o pedaço de madeira que está no seu olho e então vêem bem para tirar o cisco que está no olho de outras pessoas (Mt. 7.5). Não se preocupam com monumentos de si próprios pois sabem que glorificar-se da sua obra é sinal de escravidão (Iwand).

Albérico Baeske é pastor da IECLB e
professor na Escola Superior de Teologia.
Síntese feita do texto elaborado pelo autor
que se encontra no "Polígrafo sobre Movimentos Religiosos"