terça-feira, 12 de julho de 2016

Pregação do Culto de Instalação: Atos 2.41-47



Certamente a nossa situação política, econômica; nossa cultura, nossas tradições e costumes de hoje são muito diferentes daquela época em que viviam os primeiros cristãos. Não havia a facilidade dos meios de comunicação que temos hoje. Não havia celular, nem internet, nem whatsapp... Mas o que continua valendo para nós hoje, a exemplo de como viviam os primeiros cristãos, são quatro passos, sobre os quais queremos meditar:

1º passo: Dedicar-se ao ensino dos Apóstolos: Os primeiros cristãos se mantiveram firmes, porque seguiam o ensino dos apóstolos, ou seja, os ensinamentos do próprio Cristo. Eles não deixavam de viver e praticar o que aprenderam do Senhor Jesus, através dos apóstolos. Entendiam-se como pessoas salvas pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo, levando uma vida santificada e dedicada ao serviço do Reino de Deus.
O nosso problema hoje em dia, é que não tiramos mais tempo para nos deixarmos instruir e ensinar pela Palavra de Cristo, e acabamos seguindo o que está na moda ou aquilo que nos promete mais vantagem material, financeira ou aquilo que mais agrada aos nossos olhos ou o que nos causa mais prazer e satisfação. Ainda mais tentador é que somos influenciados pelos programas de TV que nos impressionam com as curas, os milagres e os exemplos de prosperidade. E aí nos sentimos fracos na fé, quando não acontecem esses milagres, essas curas e essa prosperidade conosco e em nossa família! Mas Jesus não ensinou que a fé depende desses sinais e milagres. “Ainda que eu ande no vale da sobra de morte, Tu estás comigo”.
A fé que só se baseia em sinais e milagres é uma fé muito frágil.
Prezado Irmão, Irmã em Cristo: se Deus lhe chamou para pertencer e participar da IECLB, então aproveite as oportunidades que a sua Igreja lhe oferece para crescer na fé e para receber o ensino da Palavra de Deus!

2º passo: Viver em amor uns para com os outros ou viver em comunhão:
Viver em amor uns para com os outros exige o cuidado de cada membro, de respeitar e aprender a conviver com as diferenças de cada pessoa. É valorizar as qualidades uns dos outros e não ficar criticando um ao outro, olhando só para os defeitos do próximo. Viver em amor uns para com os outros, não significa que eu tenho que concordar com tudo e com todos; mas, respeitando a opinião do próximo, eu posso aprender com o outro, e quem sabe até mudar de opinião...
O que estraga a comunhão, é quando eu não concordo com o outro e logo me fecho, criando uma barreira, um preconceito contra o meu próximo. Enfim, o que estraga a comunhão, é o orgulho, o egoísmo, a prepotência, a arrogância... O que estraga a comunhão é quando a gente não se dispõe a perdoar o próximo! Deus nos criou com dons e talentos diferentes para nos complementarmos mutuamente e aprendermos uns com os outros sempre... Assim também no casamento...

3º passo: “Partir o pão uns com os outros”:
Quando vivemos pela fé no Corpo de Cristo, também praticamos a diaconia. Tanto na Ceia do Senhor, como também no repartir os alimentos com pessoas necessitadas, é que demonstramos a nossa fé e o nosso amor ao próximo. “Façamos o bem a todos, principalmente aos da família da fé!” Abrir mão dos meus bens, do meu dinheiro e repartir com o próximo não deveria ser uma obrigação do cristão, mas sim, deveria fazer parte do prazer de servir ao próximo; porque Deus ama quem dá com alegria!
Você está satisfeito com você mesmo e com o que você tem? Então contribua com gratidão para com a sua Igreja. Pois, a alegria compartilhada se torna dobrada e a dor repartida se torna menos doída!

4º passo: Perseverar nas orações. Falar com Deus, expondo-lhe minhas dificuldades e alegrias, é um privilégio, e faz uma grande diferença em minha vida pessoal e no meu relacionamento comunitário. O que acontece quando os filhos não falam mais com os pais e os pais não conversam mais com os filhos? Obviamente acontece um distanciamento e cresce a desconfiança. Um começa a falar mal do outro e não há mais comunhão!
Vocês ainda oram em casa, em família, uns pelos outros? Ou precisa acontecer uma tragédia para orar uns pelos outros? Você ainda tira tempo para falar com Deus sobre suas alegrias, sua gratidão, seus problemas e seus sonhos?
O diabo não quer que a gente ore, mas quer que a gente se ocupe com tantas coisas que não sobre mais tempo par orar! Quer que a gente se estresse para não termos mais forças para lutar contra as tentações! Quando o cristão não ora mais ele está fadado à derrota e ao fracasso na sua vida de fé. Quando a Comunidade não ora mais uns pelos outros, não há avivamento e não há crescimento na vida de fé!

Essa é a receita, o desafio da Palavra de Deus para nós hoje:
1º) Dedicar-se ao ensino dos apóstolos.
2º) Viver em amor uns com os outros ou viver em comunhão.
3º) Partir o pão uns com os outros, e
4º) Perseverar nas orações.

Vivamos, pois, dessa forma, fundamentados na Palavra de Deus, vivendo em amor uns para com os outros, na comunhão da Igreja de Cristo, conversando com Deus. Assim, permaneceremos sempre firmes na fé em Jesus Cristo!

Quem perseverar na fé em Cristo até o fim da sua vida, não perderá a Coroa da Vida Eterna! Amém.



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